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quarta-feira, 4 de março de 2015

HISTORIADORA LANÇA O LIVRO "OS DEZ MITOS SOBRE OS JUDEUS"

A historiadora Maria Luiza Tucci Carneiro, da Universidade de São Paulo, lançará em 26 de março no Rio de Janeiro o livro "Os Dez Mitos sobre os Judeus'', em que analisa os mitos mais populares sobre os judeus e que contribuem para a persistência do antissemitismo. (...)

“O livro vem para desvendar não só a imagem (dos judeus), mas também como acontece a manipulação da mentira, a compreensão da verdade nos mundos atuais. E quando eu digo mundos atuais, refiro-me às múltiplas possibilidades de especulação dessa informação ou de outra que venha perturbar a realidade histórica. Como este livro trabalha os dez mitos, ele possibilita uma leitura em doses homeopáticas, de trás para a frente, que traz uma reflexão sobre o crescente antissemitismo. Ele busca suas raízes, questiona o seu discurso e como vem sendo aplicado, diante do conflito no Oriente Médio e diante de todo judeu”, disse Tucci Carneiro em entrevista à Conib.

Publicado pela Ateliê Editorial, com o apoio da CONIB, o livro é composto por textos breves, independentes, sem ordem obrigatória de leitura.  Estes são os mitos abordados:

Mito 1: Os judeus mataram Cristo;
Mito 2: Os judeus são uma entidade secreta;
Mito 3: Os judeus dominam a economia mundial;
Mito 4: Não existem judeus pobres;
Mito 5: Os judeus são avarentos;
Mito 6: Os judeus não têm pátria;
Mito 7: Os judeus são racistas;
Mito 8: Os judeus são parasitas;
Mito 9: Os judeus controlam a mídia;
Mito 10: Os judeus manipulam os Estados Unidos.

O antropólogo Kabengele Munanga escreve no prefácio “São mitos construídos para reificar e atualizar os sentimentos de discriminação, hostilidade e ódio que remontam à noite dos tempos. O que está por trás desses mitos não é a intenção de se aproveitar deles para contar a história dos horrores ou para pedir penitência pelo ocorrido no processo de construção do judaísmo e do antissemitismo; pelo contrário. Os mitos retratados pela autora nos transportam ao coração da função política e ideológica dos mesmos”.

“Assim como em outras formas de preconceitos atrasados e medievais, dirigidos a variados grupos étnicos, religiosos ou de outra natureza, o sentimento antijudaico se assenta sobre mitos e sua perpetuação, fenômeno abordado de forma densa e clara neste livro”, afirma na orelha o jornalista Jaime Spitzcovsky.

“Ao procurar refazer a trajetória histórica dessas imputações, com seus efeitos inclusive no Brasil, a pesquisadora disseca a lógica desse monumento à estupidez que é o antissemitismo e presta um bom serviço à razão”, avalia o jornalista Marcos Guterman.

Estudiosa de diversas minorias sob o viés da intolerância e dos direitos humanos, a autora pretende escrever outras obras para análise dos mitos sobre grupos como ciganos, negros, indígenas, homossexuais.





Fonte do Texto e da Gravura:
Boletim Conib 
boletim@conib.org.br

terça-feira, 29 de julho de 2014

ANTISSIONISMO É ANTISSEMITISMO

Após o Holocausto, o antigo antissemitismo foi substituído pelo antissionismo. A máscara é nova, mas a alma horrenda é velha conhecida.


O debate sobre o Oriente Médio parece atualmente querer regredir ao pré-1947, quando a ONU decidiu dividir a Palestina em dois países, um árabe e um judeu. Aqui e ali, volta-se a negar o direito à autodeterminação nacional do povo judeu em sua terra ancestral.

A tentativa de demonização do sionismo é apenas isto: a negação do direito de um povo à autodeterminação. Nenhum outro movimento nacional sofreu ou sofre essa campanha contrária avassaladora.

É moda dizer que o sionismo e Israel são entidades coloniais. Nem como piada serve. Os falsificadores da história precisariam explicar por que a URSS votou na ONU em 1947 a favor de um "empreendimento colonial". Votação em que o maior colonizador da época, o Reino Unido, absteve-se. Aliás, a URSS foi o primeiro país a reconhecer Israel.

Nós mesmos somos cidadãos de um país cuja independência foi apoiada pelo Império Britânico. E daí? E daí nada. É comum que nações em busca da autodeterminação explorem as contradições intercolonialistas e interimperialistas.

A divisão de um país em dois aconteceu também em outra descolonização, na mesma época da partilha da Palestina, na joia da coroa britânica, quando Índia e Paquistão viraram dois países. E o critério para a delimitação também foi étnico-demográfico. Incluindo transferências de populações -- que hoje viraram sinônimo de limpeza étnica.

O direito à separação de povos e nacionalidades que não desejam viver juntos foi também assegurado, mais recentemente, no desmembramento da ex-Iugoslávia e na extinção da Tchecoslováquia.

Os argumentos deslegitimadores do sionismo mal disfarçam o preconceito e a discriminação.

Guerras têm vencedores e perdedores. O final da Segunda Guerra Mundial assistiu a dramáticos e trágicos deslocamentos populacionais, consequências de realidades produzidas no campo de batalha.

Um caso bastante conhecido é o palestino. Infelizmente, até hoje os palestinos pagam a dívida que seus líderes de então contraíram, ao aliarem-se à Alemanha nazista. Países árabes também invadiram o nascente Estado judeu logo após sua independência, em 1948.

Outro argumento contra o sionismo é que os judeus não seriam um povo, mas apenas uma religião.

Cada nação deve definir sua identidade. Se judeus definem-se por uma religião (o judaísmo), uma língua (o hebraico) e uma terra (Israel), ninguém tem nada a ver com isso.

Imagine-se o escândalo se Israel mudasse de nome, para "Estado Judeu de Israel". Mas não ouvimos reclamações contra, por exemplo, o "Islâmica" em "República Islâmica do Irã" ou "Árabe" em República Árabe do Egito.

O SIONISMO FOI E É APENAS ISTO: A EXPRESSÃO MODERNA DA AUTODETERMINAÇÃO NACIONAL JUDAICA. E Israel surgiu na descolonização no pós-guerra, beneficiado pelas alianças corretas na vitória sobre o nazismo. Essa é a verdade histórica.

O único caminho para a paz é o reconhecimento das realidades históricas e a divisão em dois países por critérios demográficos. Dois Estados para dois povos.

O antigo antissemitismo saiu de moda após o mundo ter descoberto o Holocausto. Foi substituído por uma nova forma de discriminação: o antissionismo. A máscara é nova, mas a alma horrenda é velha conhecida. Uma verdadeira aberração.






CLAUDIO LOTTENBERG
(presidente da Confederação Israelita do Brasil)





Fonte: Jornal "A Folha de São Paulo"
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/178169-antissionismo-e-antissemitismo.shtml

IGNOMÍNIA

Será que certos setores da esquerda brasileira estariam trilhando também esse caminho da ignomínia?


Todos os recursos do Hamas são canalizados para o treinamento militar.

Certa cobertura jornalística e posicionamentos de determinados governantes, aí incluindo a diplomacia brasileira, deveriam fazer parte de uma história da ignomínia. Versões tomam o lugar de fatos, a ideologia vilipendia a verdade e terroristas são considerados como vítimas inocentes.

Os episódios protagonizados pela ONU, em Gaza, deveriam escandalizar qualquer pessoa sensata. Em duas escolas da ONU foram encontrados foguetes, lá depositados pelos grupos jihadhistas. Supõe-se que lá não chegaram caminhando sozinhos, mas contaram com uma explícita colaboração de funcionários da própria organização internacional. Trata-se de uma clara violação da lei internacional.

A ONU, curiosamente, não quis fornecer as fotos desses foguetes, pois elas teriam forte impacto midiático, mostrando o pouco caso do Hamas com as crianças e mulheres que diz, para a imprensa internacional, defender. Ou seja, a organização fez o jogo do terror, pretendendo, porém, apresentar-se como neutra. Ademais, posteriormente, entregou os mesmos foguetes para as “autoridades governamentais”, isto é, o próprio Hamas!

Nada muito diferente do que aconteceu na guerra passada. Durante semanas fomos bombardeados, com manchetes, de que uma sede da ONU teria sido bombardeada pelas Forças Armadas de Israel. Era uma mentira deslavada. A própria organização internacional demorou, no entanto, 30 dias para fazer o desmentido. Como assim? O desmentido apareceu um mês depois nas páginas internas de jornais, como uma pequena notícia irrelevante. O estrago midiático foi feito com a colaboração da própria ONU.

E quando digo que o Hamas não se preocupa com a vida de crianças, idosos e mulheres quando fala para a imprensa internacional, refiro-me apenas a um fato. Em seu estatuto, essa organização terrorista prega abertamente a “educação” das crianças para a “guerra santa”, inculcando em suas mentes que devem estar preparadas para o martírio.

Várias lideranças do Hamas também têm dito claramente que elas utilizam mulheres e crianças como “escudos humanos”, embora a sua apresentação seja, evidentemente, a do combate pelo Islã, onde vidas devem ser sacrificadas. Por que divulgação não é dada a este fato?

As Forças Armadas israelenses são cuidadosas do ponto de vista de preservação de vidas humanas. Telefonam e enviam mensagens às populações das áreas que serão bombardeadas. Ocorre que o Hamas impede que essas pessoas possam escapar, com o intuito de produzir o maior número de vítimas civis, que logo serão filmadas e fotografadas. São essas imagens que serão utilizadas para a formação da opinião pública mundial. É macabro!

O Terror se caracteriza por não ter nenhuma preocupação com a vida dos civis. Assim é com os mais de dois mil foguetes lançados contra o Estado de Israel. Assim é com os comandos que foram enviados para assassinar a população civil dos kibutzim próximos à fronteira. Assim é com os palestinos que se tornam reféns e vítimas dessa estratégia terrorista.

O Hamas se mistura com a população civil. Utiliza escolas, mesquitas, instalações da ONU e hospitais como esconderijos de armamentos e bases de seus ataques. Seus dirigentes máximos estão alojados em um bunker em um hospital na cidade de Gaza. Vivem também em seus túneis, que são inacessíveis para a população civil que, lá, poderia se proteger.

O Estatuto do Hamas é um claro libelo antissemita, que busca pura e simplesmente a destruição do Estado judeu: “Israel existirá e continuará existindo até que o Islã o faça desaparecer, como fez desaparecer a todos aqueles que existiram anteriormente a ele.”

O seu alvo são os judeus e os cristãos. Aliás, esses últimos já são as vítimas do terror por organizações jihadistas na Síria e no Iraque. Assim está escrito: “Fazei o bem e proibis o mal, e credes em Alá. Se somente os povos do Livro (isto é, judeus [e cristãos]) tivessem crido, teria sido melhor para eles. Alguns deles creem, mas a maioria deles é iníqua.”

Para eles, os judeus fazem parte de uma grande conspiração internacional, à qual terminam associando também os cristãos. Utilizam, para tal fim, um livro antissemita do século XIX, forjado pela polícia czarista, para justificar o massacre de judeus. Eis o Estatuto: “O plano deles está exposto nos Protocolos dos Sábios de Sião, e o comportamento deles no presente é a melhor prova daquilo que lá está dito.” Mais clareza impossível, porém alguns teimam em não ler. É a miopia ideológica.

Enganam-se redondamente os que dizem que o Hamas procura a negociação. Para eles: “Não há solução para o problema palestino a não ser pela jihad (guerra santa)”, isto é, o extermínio dos judeus.

Israel aceitou todas as propostas de cessar-fogo, relutando, mesmo, em empreender a invasão terrestre. O que fez o Hamas: não cessou o lançamento de foguetes e rompeu todas as tréguas. Aliás, foi coerente com os seus estatutos: “Iniciativas de paz, propostas e conferências internacionais são perda de tempo e uma farsa.”

Neste contexto, falar de “desproporcionalidade” na resposta militar israelense revela desconhecimento ou má-fé. O país não poderia continuar vivendo sob o fogo de foguetes, como se aos judeus estivesse destinado viver debaixo da terra, em abrigos subterrâneos. Aliás, essa é uma boa distinção entre Israel e o Hamas. Os abrigos são para os civis, enquanto em Gaza são para os terroristas.

Observe-se que todos os recursos do Hamas são canalizados para o treinamento militar, a construção de túneis (agora de ataque) e a compra de armamentos e foguetes. O resultado está aí: a miséria de sua população.

As manifestações pró-Hamas que tiveram lugar em Paris tiveram a “virtude” de mostrar sua natureza antissemita, onde se misturam declarações contra o capitalismo, morte aos judeus e ataque a sinagogas. Tiveram, por assim dizer, o “mérito” da coerência. Esse setor da esquerda se associa ao terror, expondo toda a sua podridão. Será que certos setores da esquerda brasileira estariam trilhando também esse caminho da ignomínia?






Denis Lerrer Rosenfield
(professor de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul)





Fonte: Jornal "O Globo"
www.oglobo.com.br

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O INTEGRALISMO (FASCISMO TUPINIQUIM OU VERDE-AMARELO)


No princípio do século 20, mais precisamente em 1929, a partir da quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, uma crise econômica espalhava-se pelo mundo, causando desemprego, diminuição dos salários e desconforto social. Conflitos políticos internacionais acabavam, obviamente, refletindo-se no Brasil. O nazismo e o fascismo, como oposição ao socialismo, cresciam apoiados pela alta burguesia e como meios e tentativas de superar a essa crise político-econômica.

O nazifascismo, então, chegou ao Brasil, e na primeira metade do século 20, em 1932, dentro do contexto dos acontecimentos europeus e inspirado principalmente no fascismo italiano, nascia a Ação Integralista Brasileira (AIB), através de um Manifesto à Nação Brasileira, de autoria do escritor Plínio Salgado e a partir de reuniões de vários grupos da direita política.

O Manifesto preconizava uma ditadura ultra nacionalista, um partido único, a obediência a um único chefe e a crença na famosa apologia “Deus, Pátria e Família”, que é o chauvinismo da civilização cristã e do patriarcalismo, ou seja, a crença (narcisista) exagerada e tendenciosa de que o país ou grupo ao qual se está inserido é o melhor em qualquer aspecto do que os outros. Seu conteúdo programático atacava ainda, com violência, o liberalismo burguês e o socialismo. O Estado deveria ser autoritário e extremamente nacionalista.

O principal apoio às ideias integralistas vinha dos setores mais conservadores da sociedade: das oligarquias tradicionais (latifundiários e grandes capitalistas), da alta hierarquia militar, da Igreja Católica e inclusive de parte da classe média descontente.

Como era inspirada no fascismo europeu, a AIB pregava o ódio aos comunistas; o “perigo vermelho” estava por toda a parte. As manifestações esquerdistas tomavam vulto no Brasil, e os integralistas, como seu modelo italiano, formavam grupos paramilitares (os “camisas-verdes”), agindo violentamente para dissolver as manifestações dos esquerdistas.

Sua organização se inspirava em modelos militares, com obediência rígida à hierarquia, culto ao chefe, militantes fardados, bandeiras, símbolos e saudações com o braço levantado e o grito “anauê”. Viam-se pelas ruas marchas, manifestações e ataques armados aos “contrários” à sua doutrina ou aos acusados apenas de serem comunistas.

Entretanto, mesmo com muitas inspirações estruturais e modelo nazi fascista, deve ser realçado que o integralismo e o nazifascismo são dois projetos com visões diferentes em certos aspectos. Este tinha o apoio do grande capital e buscava a expansão econômico-industrial sem se importar com as consequências, enquanto aquele visava uma “volta ao campo”.

É sabido no que resultou a ascensão do nazifascismo. Entre 1939 e 1945, a Segunda Guerra Mundial tirou a vida de cerca de 60 milhões de seres humanos, sem contar os mutilados, traumatizados e torturados. Junte-se a isto a destruição material, a fome e as crises consequentes.

Muitos dos que se uniam ao integralismo eram seduzidos pelo programa nacionalista e pela ideia de criar um Estado acima de classes sociais e em “benefício” de ricos e pobres. O capitalismo financeiro, para isto, deveria ser extirpado. E de igual maneira como o nazismo difundia, o mal estava principalmente depositado nas costas dos judeus, tese esta formulada a partir da deformação intencional dos fatos históricos e sociais. O antissemitismo, na visão historiográfica do mundo, sempre esteve presente nas ideologias totalitárias, pois o “mal” (os judeus) deveria dar lugar ao “bem”. É o racismo ariano potencializado a partir de crises econômicas e por mentes preconceituosas. Aliás, o antissemitismo tem uma de suas vertentes no antigo mito medieval do “judeu malvado”, onde os judeus eram responsabilizados por todos os males que aconteciam na Alemanha. Mas isto é temática para outro artigo e foge do contexto deste.

Enfim, com Getúlio Vargas nesse tempo chegando ao poder, os integralistas viam o Brasil rumando para a direita e indo ao encontro de suas ideias. Mas esta euforia integralista durou pouco, pois Getúlio Vargas, com o Estado Novo, decretou a extinção dos partidos políticos no Brasil e os integralistas não chegaram a ocupar cargos na política brasileira. Como era de se esperar, e a partir de sua tendência belicosa, os integralistas tentaram derrubar o governo em março de 1938, o que resultou em fracasso. Mais tarde, em maio do mesmo ano, um novo levante integralista, conhecido como intentona integralista, entrava em ação, e mais uma vez resultou em fracasso. Plínio Salgado continuou em liberdade, e em janeiro de 1939 foi para o exílio, em Portugal.

Cabe a pergunta: poderia haver um regime sociopolítico ideal ou mais conveniente para uma nação e seu desenvolvimento?

O Totalitarismo sempre pregou e se orgulhou de possuir muitas vantagens. Por exemplo: a centralização do poder como facilitação do controle geral das atividades, sem dispersão; o impedimento de discussões improdutivas, principalmente entre políticos corruptos; o controle das disputas de cargos públicos; a aplicação de leis sem a interferência das câmaras e do senado que são lerdos e se perdem em discussões ideológicas, esquecendo-se do bem comum, e assim por diante.

Mas tudo isto apresentou e apresenta problemas, pois para que possa funcionar deve impôr controle à liberdade de pensamento, de associação e de locomoção. Além do mais, o coletivo fica restrito ao pensamento de um ou de poucos no poder; a iniciativa é tolhida.

Em suma, é perfeitamente visível que a liberdade em demasia é degenerante e em tudo promove desordem. Seria necessário que o povo fosse de grande cultura e principalmente de elevado caráter para que a liberdade não se tornasse libertinagem, corrupção e exploração. A absoluta liberdade é caótica nos atuais moldes de nossa civilização e aspirações da humanidade. A norma ainda é de uma liberdade de se fazer o que deve ser feito, e não a liberdade de se fazer o que quiser. Enquanto isto, a história nos mostra um aglomerado de ideologias político-econômicas na tentativa de ser (ou impôr) a mais perfeita.

Prof. Hermes Edgar Machado Jr. (Issarrar Ben Kanaan)



Referências e Sugestões Bibliográficas:
  • “Pequena História da República”, Cruz Costa
  • “O Brasil Contemporâneo”, Sandra Jatahy Pesavento
  • “História do Brasil Contemporâneo”, Luiz Roberto Lopez
  • “História do Século XX”, Paulo Fagundes Vizentini
  • “Brasil em Perspectiva”, Carlos Guilherme Mota (org.)
  • “O Inimigo Eleito: os judeus, o poder e o antissemitismo”, Júlio José Chiavenato
  • “Getúlio Vargas e sua Época”, Antonio Augusto Faria e Edgard Luiz de Barros
  • “A História Crítica da Nação Brasileira”, Renato Mocellin
  • “Dicionário de História do Brasil”, Moacyr Flores
  • “Convite à Filosofia”, Marilena Chaui


    Fonte da imagem: Acervo de autoria pessoal