terça-feira, 29 de julho de 2014

CIDADE DE TOULOUSE REMOVE MICROSOFT OFFICE DA RECEITA E USA LIBRE OFFICE E SALVA €1 MILHÃO (R$ 2,60 MILHÕES)

Pelo que notamos não é a primeira vez que um Governo resolve economizar e libertar seus computadores, ainda que parcialmente; acreditamos que é um bom começo. A Microsoft vem perdendo lugar a cada dia com sua suite proprietária e certamente isso esta sendo um problema para a empresa RedMond. Cá para nós, "bem que o Brasil poderia seguir o mesmo exemplo."

A cidade francesa de Toulouse migrou todos os seus desktops para o LibreOffice e salvou €1 milhão (R$ 2,60 milhões de Reais) no processo. 

Mais e mais cidades europeias estão se afastando de soluções proprietárias para software de código aberto, a fim de economizar dinheiro e incentivar as pessoas a usar aplicações gratuitas. Cidades da Alemanha, Itália, Portugal fizeram algumas escolhas muito difíceis e conseguiram adotar várias soluções de código aberto. 

Livrar-se de um software proprietário e instalar um aplicativo gratuito pode parecer bastante simples, mas na verdade existem também alguns custos que precisam ser levados em consideração. Se a cidade de Toulouse estava usando o Microsoft Office, por exemplo, tudo o que tinha que fazer a fim de obter uma nova versão era pagar as atualizações. 

Quando você adota um novo software, você não apenas substitui um programa por outro. Você também precisa treinar as pessoas que estão trabalhando com ele e ensiná-los a tirar proveito de uma outra suíte de escritório, neste caso o LibreOffice. A suíte pode fornecer algumas das funcionalidades básicas, mas se você quer executar algumas tarefas mais complexas, pode não funcionar da mesma maneira como no Microsoft Office. 

"Migração para o LibreOffice é um dos projetos chave na estratégia de TI da cidade. Atualmente milhares de pessoas, em torno de 10.000, que trabalham na cidade de Toulouse usam LibreOffice diariamente. A migração começou em 2012, depois da decisão política, em 2011. A mudança levou um ano e meio, e 90 por cento dos desktops agora executam o LibreOffice ", observa um artigo publicado no site da Comissão Europeia. 

"As licenças de software para suítes de produtividade custam para Toulouse em torno de 1.800.000 € a cada três anos. A migração nos custou cerca de 800.000 euros, em parte devido a algum desenvolvimento. Um milhão de euros foi realmente salvo nos três primeiros anos. É uma prova convincente no contexto real das finanças públicas locais ", também diz Erwane Monthuber, a pessoa responsável com a política de TI de Toulouse. 

As notícias sobre Toulouse adotando o LibreOffice chegou apenas há alguns dias depois de um desenvolvimento muito interessante que teve lugar no Reino Unido, onde o governo optou por adotar o formato ODF (no lugar do DOC) como padrão, que é tratado de forma nativa pelo LibreOffice. 

Este movimento contra os produtos da Microsoft vem se espalhando nos últimos dois anos, especialmente depois de que as autoridades locais decidiram fazer alguns cortes drásticos e salvar fundos. Os departamentos de TI estão entre os primeiros a cumprir e os primeiros efeitos começam a aparecer.






Fonte do Texto e da Gravura: 
Portal Comunitário SempreUpdate
http://www.sempreupdate.com.br/

ANTISSIONISMO É ANTISSEMITISMO

Após o Holocausto, o antigo antissemitismo foi substituído pelo antissionismo. A máscara é nova, mas a alma horrenda é velha conhecida.


O debate sobre o Oriente Médio parece atualmente querer regredir ao pré-1947, quando a ONU decidiu dividir a Palestina em dois países, um árabe e um judeu. Aqui e ali, volta-se a negar o direito à autodeterminação nacional do povo judeu em sua terra ancestral.

A tentativa de demonização do sionismo é apenas isto: a negação do direito de um povo à autodeterminação. Nenhum outro movimento nacional sofreu ou sofre essa campanha contrária avassaladora.

É moda dizer que o sionismo e Israel são entidades coloniais. Nem como piada serve. Os falsificadores da história precisariam explicar por que a URSS votou na ONU em 1947 a favor de um "empreendimento colonial". Votação em que o maior colonizador da época, o Reino Unido, absteve-se. Aliás, a URSS foi o primeiro país a reconhecer Israel.

Nós mesmos somos cidadãos de um país cuja independência foi apoiada pelo Império Britânico. E daí? E daí nada. É comum que nações em busca da autodeterminação explorem as contradições intercolonialistas e interimperialistas.

A divisão de um país em dois aconteceu também em outra descolonização, na mesma época da partilha da Palestina, na joia da coroa britânica, quando Índia e Paquistão viraram dois países. E o critério para a delimitação também foi étnico-demográfico. Incluindo transferências de populações -- que hoje viraram sinônimo de limpeza étnica.

O direito à separação de povos e nacionalidades que não desejam viver juntos foi também assegurado, mais recentemente, no desmembramento da ex-Iugoslávia e na extinção da Tchecoslováquia.

Os argumentos deslegitimadores do sionismo mal disfarçam o preconceito e a discriminação.

Guerras têm vencedores e perdedores. O final da Segunda Guerra Mundial assistiu a dramáticos e trágicos deslocamentos populacionais, consequências de realidades produzidas no campo de batalha.

Um caso bastante conhecido é o palestino. Infelizmente, até hoje os palestinos pagam a dívida que seus líderes de então contraíram, ao aliarem-se à Alemanha nazista. Países árabes também invadiram o nascente Estado judeu logo após sua independência, em 1948.

Outro argumento contra o sionismo é que os judeus não seriam um povo, mas apenas uma religião.

Cada nação deve definir sua identidade. Se judeus definem-se por uma religião (o judaísmo), uma língua (o hebraico) e uma terra (Israel), ninguém tem nada a ver com isso.

Imagine-se o escândalo se Israel mudasse de nome, para "Estado Judeu de Israel". Mas não ouvimos reclamações contra, por exemplo, o "Islâmica" em "República Islâmica do Irã" ou "Árabe" em República Árabe do Egito.

O SIONISMO FOI E É APENAS ISTO: A EXPRESSÃO MODERNA DA AUTODETERMINAÇÃO NACIONAL JUDAICA. E Israel surgiu na descolonização no pós-guerra, beneficiado pelas alianças corretas na vitória sobre o nazismo. Essa é a verdade histórica.

O único caminho para a paz é o reconhecimento das realidades históricas e a divisão em dois países por critérios demográficos. Dois Estados para dois povos.

O antigo antissemitismo saiu de moda após o mundo ter descoberto o Holocausto. Foi substituído por uma nova forma de discriminação: o antissionismo. A máscara é nova, mas a alma horrenda é velha conhecida. Uma verdadeira aberração.






CLAUDIO LOTTENBERG
(presidente da Confederação Israelita do Brasil)





Fonte: Jornal "A Folha de São Paulo"
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/178169-antissionismo-e-antissemitismo.shtml

IGNOMÍNIA

Será que certos setores da esquerda brasileira estariam trilhando também esse caminho da ignomínia?


Todos os recursos do Hamas são canalizados para o treinamento militar.

Certa cobertura jornalística e posicionamentos de determinados governantes, aí incluindo a diplomacia brasileira, deveriam fazer parte de uma história da ignomínia. Versões tomam o lugar de fatos, a ideologia vilipendia a verdade e terroristas são considerados como vítimas inocentes.

Os episódios protagonizados pela ONU, em Gaza, deveriam escandalizar qualquer pessoa sensata. Em duas escolas da ONU foram encontrados foguetes, lá depositados pelos grupos jihadhistas. Supõe-se que lá não chegaram caminhando sozinhos, mas contaram com uma explícita colaboração de funcionários da própria organização internacional. Trata-se de uma clara violação da lei internacional.

A ONU, curiosamente, não quis fornecer as fotos desses foguetes, pois elas teriam forte impacto midiático, mostrando o pouco caso do Hamas com as crianças e mulheres que diz, para a imprensa internacional, defender. Ou seja, a organização fez o jogo do terror, pretendendo, porém, apresentar-se como neutra. Ademais, posteriormente, entregou os mesmos foguetes para as “autoridades governamentais”, isto é, o próprio Hamas!

Nada muito diferente do que aconteceu na guerra passada. Durante semanas fomos bombardeados, com manchetes, de que uma sede da ONU teria sido bombardeada pelas Forças Armadas de Israel. Era uma mentira deslavada. A própria organização internacional demorou, no entanto, 30 dias para fazer o desmentido. Como assim? O desmentido apareceu um mês depois nas páginas internas de jornais, como uma pequena notícia irrelevante. O estrago midiático foi feito com a colaboração da própria ONU.

E quando digo que o Hamas não se preocupa com a vida de crianças, idosos e mulheres quando fala para a imprensa internacional, refiro-me apenas a um fato. Em seu estatuto, essa organização terrorista prega abertamente a “educação” das crianças para a “guerra santa”, inculcando em suas mentes que devem estar preparadas para o martírio.

Várias lideranças do Hamas também têm dito claramente que elas utilizam mulheres e crianças como “escudos humanos”, embora a sua apresentação seja, evidentemente, a do combate pelo Islã, onde vidas devem ser sacrificadas. Por que divulgação não é dada a este fato?

As Forças Armadas israelenses são cuidadosas do ponto de vista de preservação de vidas humanas. Telefonam e enviam mensagens às populações das áreas que serão bombardeadas. Ocorre que o Hamas impede que essas pessoas possam escapar, com o intuito de produzir o maior número de vítimas civis, que logo serão filmadas e fotografadas. São essas imagens que serão utilizadas para a formação da opinião pública mundial. É macabro!

O Terror se caracteriza por não ter nenhuma preocupação com a vida dos civis. Assim é com os mais de dois mil foguetes lançados contra o Estado de Israel. Assim é com os comandos que foram enviados para assassinar a população civil dos kibutzim próximos à fronteira. Assim é com os palestinos que se tornam reféns e vítimas dessa estratégia terrorista.

O Hamas se mistura com a população civil. Utiliza escolas, mesquitas, instalações da ONU e hospitais como esconderijos de armamentos e bases de seus ataques. Seus dirigentes máximos estão alojados em um bunker em um hospital na cidade de Gaza. Vivem também em seus túneis, que são inacessíveis para a população civil que, lá, poderia se proteger.

O Estatuto do Hamas é um claro libelo antissemita, que busca pura e simplesmente a destruição do Estado judeu: “Israel existirá e continuará existindo até que o Islã o faça desaparecer, como fez desaparecer a todos aqueles que existiram anteriormente a ele.”

O seu alvo são os judeus e os cristãos. Aliás, esses últimos já são as vítimas do terror por organizações jihadistas na Síria e no Iraque. Assim está escrito: “Fazei o bem e proibis o mal, e credes em Alá. Se somente os povos do Livro (isto é, judeus [e cristãos]) tivessem crido, teria sido melhor para eles. Alguns deles creem, mas a maioria deles é iníqua.”

Para eles, os judeus fazem parte de uma grande conspiração internacional, à qual terminam associando também os cristãos. Utilizam, para tal fim, um livro antissemita do século XIX, forjado pela polícia czarista, para justificar o massacre de judeus. Eis o Estatuto: “O plano deles está exposto nos Protocolos dos Sábios de Sião, e o comportamento deles no presente é a melhor prova daquilo que lá está dito.” Mais clareza impossível, porém alguns teimam em não ler. É a miopia ideológica.

Enganam-se redondamente os que dizem que o Hamas procura a negociação. Para eles: “Não há solução para o problema palestino a não ser pela jihad (guerra santa)”, isto é, o extermínio dos judeus.

Israel aceitou todas as propostas de cessar-fogo, relutando, mesmo, em empreender a invasão terrestre. O que fez o Hamas: não cessou o lançamento de foguetes e rompeu todas as tréguas. Aliás, foi coerente com os seus estatutos: “Iniciativas de paz, propostas e conferências internacionais são perda de tempo e uma farsa.”

Neste contexto, falar de “desproporcionalidade” na resposta militar israelense revela desconhecimento ou má-fé. O país não poderia continuar vivendo sob o fogo de foguetes, como se aos judeus estivesse destinado viver debaixo da terra, em abrigos subterrâneos. Aliás, essa é uma boa distinção entre Israel e o Hamas. Os abrigos são para os civis, enquanto em Gaza são para os terroristas.

Observe-se que todos os recursos do Hamas são canalizados para o treinamento militar, a construção de túneis (agora de ataque) e a compra de armamentos e foguetes. O resultado está aí: a miséria de sua população.

As manifestações pró-Hamas que tiveram lugar em Paris tiveram a “virtude” de mostrar sua natureza antissemita, onde se misturam declarações contra o capitalismo, morte aos judeus e ataque a sinagogas. Tiveram, por assim dizer, o “mérito” da coerência. Esse setor da esquerda se associa ao terror, expondo toda a sua podridão. Será que certos setores da esquerda brasileira estariam trilhando também esse caminho da ignomínia?






Denis Lerrer Rosenfield
(professor de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul)





Fonte: Jornal "O Globo"
www.oglobo.com.br

A PROPÓSITO DO "ANÃO DIPLOMÁTICO"

Israel colocou em perigo seus soldados, sacrificando alguns deles, no esforço de minorar ao máximo as vítimas civis do inimigo.

Assim que o Ministério das Relações Exteriores do Brasil condenou energicamente Israel pelo “desproporcional uso de força na Faixa de Gaza” e convocou seu embaixador em Tel Aviv a retornar a Brasília para consultas, o governo israelense, por seu Ministério do Exterior, lamentou que o “Brasil, um gigante cultural e econômico, permaneça um anão diplomático”.

Realmente lamentável o comportamento do governo da sra. Dilma.

Gostaria que nosso chanceler explicasse como ele mede “proporcionalidade” no campo bélico. Saberia ele que se Israel enviasse o mesmo número de mísseis que o Hamas lançou sobre Israel nos últimos anos, Gaza estaria totalmente destruída?

Sabe ele os cuidados que Israel tomou na semana passada avisando centenas de milhares de palestinos para abandonarem suas residências, possibilitando com isso que o Hamas soubesse exatamente onde o Exército israelense se preparava para atacar e causando assim quedas que não ocorreriam se os ataques fossem realizados de surpresa? Ou seja, Israel colocou em perigo seus soldados, sacrificando alguns deles, no esforço de minorar ao máximo as vítimas civis do inimigo.

Têm Sua Excelência e a presidente que ele serve a menor noção da barbárie dos dirigentes de Hamas forçando seu povo a permanecer em casa, enviando mísseis de hospitais e de áreas residenciais, para conseguir que a reação defensiva israelense cause vítimas civis entre o povo palestino?

Aliás, conhece o ministro alguma guerra que não causou vítimas civis? E que sempre houve desproporcionalidade entre o número de vítimas das partes envolvidas no conflito?

Não compreende o chefe do Itamaraty que em Israel praticamente não caem vítimas civis porque o Estado protege seus cidadãos, com o mais sofisticado sistema de alarme e refúgio?

Não está evidente aos olhos do governo brasileiro que esta, como as anteriores guerras entre Israel e Hamas, foi provocada pelos terroristas fanáticos que governam a Faixa de Gaza como déspotas medievais?

Fez o chanceler a mais elementar pesquisa para se assenhorar do que diz a Constituição do Hamas sobre seu desiderato de destruir Israel e eliminar toda a sua população?

A equipe do Ministério de Relações Exteriores se assenhorou dos longos e sofisticados túneis pelos quais os bárbaros se preparavam para atacar covardemente a população civil do Sul de Israel? Qual o nível do sistema de informação de que dispõe nossa chancelaria?

E tem o governo brasileiro uma equipe jurídica sofisticada que poderia adverti-lo de que condenar Israel por sua defesa contra o terrorismo pode perfeitamente constituir cumplicidade com os terroristas e as atrocidades que praticam? Aliás, o mesmo se aplica aos governos dos países da União Europeia. Será que isso traz conforto ao governo brasileiro?

E o povo brasileiro, os intelectuais, os estudantes universitários, os jornalistas, saberão aquilatar o fenômeno psíquico que reside atrás desta discriminação contra Israel?

Quanto mais o Estado de Israel progride em alta tecnologia, no avanço de sua medicina, de sua ciência; quanto mais Israel comparece para ajudar populações vitimadas por desastres naturais; quanto mais Israel contribui para minorar o sofrimento de certas populações africanas via todo tipo de assistência, quanto mais os judeus concentrados em Israel lutam por uma paz séria e duradoura com seus vizinhos — apresentando propostas irrecusáveis — sempre ignoradas pelos árabes, que por sua vez nunca oferecem contrapropostas; quanto mais Israel se revela um pais com o mais alto nível de democracia; quanto mais a Suprema Corte israelense atende a reclamações de palestinos; enfim, quanto mais Israel se destaca no plano intelectual, moral e jurídico, mais é vitimado pela hipocrisia das potências democráticas que, em vez de apoiar o Estado Judeu, lançam-se contra ele com mentiras, cinismo e má-fé.

Qual a razão mais profunda desta injustiça gritante e vergonhosa? Ninguém desconfia?

Que cada um examine sua alma, sua história familiar, sua educação, sua visão do mundo e responda honestamente por que a demonização do Estado Judeu, por que a campanha injusta, cruel e perversa contra o Estado construído pelos sobreviventes do Holocausto?





Jacob Dolinger 
(professor de Direito Internacional)





Fonte: Jornal "O Globo"
www.oglobo.com.br

terça-feira, 15 de julho de 2014

FATOS JOGADOS PARA DEBAIXO DO TAPETE 1 (A LENDA DA DEMOCRACIA)

O Exército põe o dedo numa ferida que boa parte da esquerda sempre jogou debaixo do tapete: todos os grupos que participaram da luta armada queriam derrubar a ditadura militar para instalar uma ditadura de viés comunista ou socialista. Ninguém pensava em reconduzir ao poder o presidente deposto, João Goulart. Mas a esquerda acabou criando a lenda de que todos os grupos buscavam a democracia. 

Outra questão é o envolvimento – pequeno, mas verdadeiro – de guerrilheiros de esquerda com o terrorismo, ou seja, com ações contra a população, e não apenas o inimigo militar. 

Por fim, estão relatados casos em que militantes de esquerda foram assassinados por seus próprios companheiros, como Márcio Leite de Toledo e Carlos Alberto Maciel Cardoso, ambos da ALN (Aliança Libertadora Nacional), e Francisco Jacques Moreira de Alvarenga, da RAN (Resistência Armada Nacional). 

O justiçamento de companheiros de luta, praticado por alguns grupos, ainda hoje é um tabu para a esquerda. 





Fonte: Helio Rosa, citando parte da entrevista do jornalista Lucas de Figueiredo http://www.wirelessbrasil.org/bloco_cidadania/secoes/orvil.html)

LINUX - CANONICAL E UBUNTU AJUDAM MUNIQUE A ECONOMIZAR MILHÕES EM PRODUTOS MICROSOFT

Talvez seja um pouco espantoso para muitos ou até mesmo alguns já esperavam, os Governos estão migrando para o mundo "Open Source" e, pelo visto, em breve teremos a Microsoft não tão contente e realizada com o que se chamava de "sistema inofensivo de código aberto". Realmente o Linux é inofensivo em relação ao mercado, aos lucros. O Linux não é uma instituição que visa lucros e por isso é um peso, desde de 2012, nas pernas das empresas que querem encher cofres e aumentar lucros. 

A cidade de Munique tornou-se um dos mais proeminentes exemplos de uma administração de cidade que mudou de produtos da Microsoft para "Open Source", e parece que a Canonical e o Ubuntu (um dos sistemas operacionais Linux) foram uma parte instrumental dessa mudança. 

A cidade de Munique conseguiu livrar-se da dependência da Microsoft, mas deu trabalho. Os benefícios da mudança de produtos da Microsoft para o "código aberto" ("open source") podem parecer caro, mas os custos são significativamente mais baixos do que uma atualização, e ele irá provar ser muito mais barato no futuro. 

Mover-se de uma "solução proprietária" para uma "fonte aberta" não é tão simples quando você tem uma cidade do tamanho de Munique. Possui 22 unidades organizacionais e cada uma dessas unidades tem o seu próprio departamento de TI, para não mencionar as diferentes versões dos aplicativos. 

As autoridades locais não poderia simplesmente adotar uma distribuição Linux. A primeira tentativa foi feita com o Debian, em 2006, mas o Debian não tinha uma agenda de lançamentos previsível. É assim que o novo LiMux nasceu, um sistema operacional baseado no Ubuntu, e tudo mudou. 

Este enorme projeto ajudou Munique economizar €10 milhões (13,6 milhões dólares) em 2013, isto se levarmos em consideração apenas os custos de atualização. Esse montante pode ser muito maior se pudéssemos quantificar o suporte oficial para o software e outros custos que sempre aparecem nas letras pequenas. Nós brasileiros sabemos que "as letras grandes dão e as pequenas tiram", não é? 

Agora, em Munique, há 14.000 PCs que estão executando o sistema operacional LiMux e esse número continua a aumentar. É muito provável que outras cidades alemãs irão fazer o mesmo, especialmente os vizinhos de Munique.

Munique demorou 13 anos para terminar a transição, mas no final eles conseguiram salvar um monte de dinheiro e provar que o Linux é realmente uma solução muito boa e gratuita para a infra-estrutura de TI de uma cidade inteira.





Emanuel Negromonte





Fonte do Texto e da Gravura: 
Portal Comunitário Sempre Update
http://www.sempreupdate.com.br/